Hoje vamos falar sobre poesia; eu to num momento de amar descontroladamente livros de poesia e estou numa busca para conseguir ler o máximo possível de poesia esse ano e vim fazer uma lista dos 5 livros nacionais que considero maravilhosos.
- Toda Poesia / Paulo Lemiski
Paulo Leminski nasceu em Curitiba, em 1944. Foi poeta, romancista, tradutor, compositor, biógrafo e ensaísta. Se estivesse vivo, Leminski faria 70 anos no dia 24 de agosto desse ano. O primeiro contato que tive com o autor foi nas idas a nossa querida Saraiva e no ano passado pude acompanhar algumas de suas obras nas aulas de literatura; ainda não tive o prazer de ler o livro, mas está na minha lista para esse ano.
- Todas as Mulheres / Fabrício Carpinejar
Concebido como um poema de poemas interligados, Todas as Mulheres apresenta um dos mais verticais mergulhos íntimos da contemporânea literatura brasileira e marca também a volta de Fabrício Carpinejar à poesia como quem nunca tivesse partido, sem deixar de ser ao mesmo tempo novo na acepção mais poderosa do termo, o novo quando audácia. Entre tantas manifestações do feminino, Carpinejar redescobre nos amores vividos o primeiro, enquanto busca por aquele que será o último.
- Sentimento do Mundo / Carlos Drummond de Andrade
"Sentimento do Mundo" é o terceiro livro de Carlos Drummond de Andrade, publicado em 1940. Aqui, o poeta surge atento aos acontecimentos políticos da época. "Tenho apenas duas mãos/ e o sentimento do mundo", escreve nos versos que abrem este volume.
Esse Drummond humanista lamenta que as pessoas mantenham olhos cerrados para o mundo a ponto de permitir a violência - a Segunda Guerra Mundial - e de trocar a compaixão pelo egoísmo de quem vive em um "terraço mediocremente confortável" ("Privilégio do mar").
A visão de mundo pouco otimista não o impede de ser lírico nos delicados "Menino chorando na noite" e "Noturno à janela do apartamento". E ainda sobra tempo para escrever sobre o amigo Manuel Bandeira, num "apelo de um homem humilde" que funciona ainda como um elogio e uma reflexão sobre o fazer poético.
Esse Drummond humanista lamenta que as pessoas mantenham olhos cerrados para o mundo a ponto de permitir a violência - a Segunda Guerra Mundial - e de trocar a compaixão pelo egoísmo de quem vive em um "terraço mediocremente confortável" ("Privilégio do mar").
A visão de mundo pouco otimista não o impede de ser lírico nos delicados "Menino chorando na noite" e "Noturno à janela do apartamento". E ainda sobra tempo para escrever sobre o amigo Manuel Bandeira, num "apelo de um homem humilde" que funciona ainda como um elogio e uma reflexão sobre o fazer poético.
- Pó de Lua / Clarisse Freire
Em 2011, discretamente, a publicitária Clarice Freire criou no Facebook uma página para reunir seus escritos e desenhos. Batizou-a como 'Pó de Lua', sua receita infalível 'para tirar a gravidade das coisas'. Desde então, ela vem conquistando uma legião de fãs fiéis e engajados, que se encantaram com a delicadeza de seus pensamentos, seu humor sutil e o traço despretensioso, que combina desenho e até fragmentos de palavras. Entre eles, estão personalidades como a atriz Grazi Massafera e a apresentadora Ticiane Pinheiro. Da internet para as páginas de um livro, foi mais um salto para a jovem autora recifense. Ela surpreende seus admiradores com uma proposta diferente. Pó de lua, o livro, tem o formato de um dos cadernos moleskine em que Clarice exercita sua criatividade. Inspirada pelas quatro fases da lua - minguante, nova, crescente e cheia - ela trata em frases concisas e certeiras de sentimentos como a saudade, o medo, a paixão e a alegria, sempre em sua caligrafia característica, ilustradas com muitos desenhos.
- Eu Me Chamo Antonio / Pedro Gabriel
Antônio é o personagem de um romance que está sendo escrito e vivido. Frequentador assíduo de bares, ele despeja comentários sobre a vida — suas alegrias e tristezas — em desenhos e frases escritas em guardanapos, com grandes doses de irreverência e pitadas de poesia. Antônio é perito nas artes do amor, está sempre atento aos detalhes dos encontros e desencontros do coração. Quando está apaixonado, se sente nas nuvens e nada parece ter maior importância, e, quando as coisas não saem como esperado, é capaz de enxergar nas decepções um aprendizado para seguir adiante. Do balcão do bar, onde Antônio se apoia para escrever e desenhar, ele vê tudo acontecer, observa os passantes, aceita conversas despretensiosas por aí e atrai olhares de curiosos. Caso falte alguém especial a seu lado (situação bastante comum), Antônio sempre se acomoda na companhia dos muitos chopes pela madrugada.
Bom gente, essas são minhas dicas de leitura para vocês, espero que gostem. Beijoos!